Diante da crise econômica que assola o país, a redução do consumo se apresentou como um dos primeiros sintomas, que acabam por refletir na produção de bens e serviços.
Frente a esse cenário, o empresário necessita recorrer a meios de diminuição de custos, a fim de superar crises sem demitir empregados. Para isso, uma das primeiras opções adotadas é a redução da equipe de colaboradores.
Mas devemos ter em mente que crises são cíclicas, mas bons profissionais não são encontrados no mercado com facilidade.
Dados do IBGE apontam para uma taxa de 12,6% de desempregados entre a população economicamente ativa no primeiro trimestre de 2017, indicando um acréscimo de 0,8% em comparação ao último trimestre de 2016, o que representa o maior índice desde 2012.
Outro dado ainda mais alarmante do mesmo órgão apresenta uma diminuição de 3,7% no percentual de empregados com careteira assinada, em comparação com índices estatísticos comparativos dos anos de 2015 e 2016.
Nos momentos de maior adversidade é que o empresário deve buscar alternativas de forma a gerir o seu negócio, e nada mais oportuno que a manutenção do quadro de empregados de forma a perenizar o seu negócio.
Tomemos como exemplo o segmento de fabricantes de veículos, que de forma mais ágil usou mecanismos de manutenção de empregos previstos na nossa legislação.
Estatísticas do setor trazem que mais de 200.000 empregados do setor foram desligados nos últimos 2 anos, e como forma de atenuar os efeitos do desligamento em massa, as indústrias adotaram como uma das medidas a suspensão temporária dos contratos de trabalho de mais de 1/3 dos seus colaboradores.
No próximo artigo, trataremos das dificuldades e custos que envolvem o desligamento de empregados bem como das formas que os empresários vêm adotando para superar o atual momento de crise.
Se você se identifica com esse conteúdo, sugerimos o acompanhamento de nossa jornada de conhecimento.
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